O grupo de área de projecto, com fins académicos, decidiu fazer uma entrevista a uma vítima de violência doméstica. Encontrámos um local que abrigava vítimas de violência doméstica e foi aceite a realização da entrevista por parte da instituição. Seguidamente serão mostradas informações sobre a vítima e o seu caso, previamente modificadas, para não expormos informações privadas sobre a vítima.
Após dois anos de relação com o seu companheiro, as agressões começaram a surgir. Inicialmente, a vítima notou algumas alterações comportamentais do parceiro, mas não as considerou relevantes. Pouco tempo depois, a vítima reparou que o parceiro “enervava-se com muita frequência e era agressivo” não só com ela mas também já com os filhos. Ela pensa que a mudança se tenha verificado devido à falta de dinheiro, pois só ela trabalhava e o dinheiro “ não chegava para os vícios” do companheiro, tornando-se agressivo.
A vítima em questão tentou superar esta fase de agressões, muitas vezes desistindo de lutar, mas durante 10 anos, ao pensar nos filhos tinha a esperança “que um dia tudo iria acabar”.
Após esta etapa complicada da sua vida, não pensa em ter uma nova relação amorosa, pois afirma que quer organizar a sua vida, “dar estabilidade” aos seus filhos e “levantar a auto-estima”. Assegura também que, muito provavelmente, não conseguirá ter novamente uma nova relação pois não conseguiria confiar totalmente num novo parceiro.
No final da entrevista pedimos à vítima que nos deixasse uma mensagem a outras pessoas que passaram ou passam pelo mesmo:
“Diria a todas as pessoas que são vítimas de violência doméstica que devem ter muita coragem para acabar com isso e pedirem ajuda, porque só assim podem tentar ser felizes um dia.
Digam não à violência! Chega de sofrer por quem nos faz mal!”
Já sabe, se é vítima de violência doméstica não tenha medo de dizer, contacte a APAV ou dirija-se junto às autoridades de segurança pública.
parabéns MEMSO PELO BLOG EU E O MEU BLOG APIAMOS VCS
ResponderEliminarVALENTINA