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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

" Évora: Acção contra a Violencia Doméstica´a 6 de Outubro frente ao Tribunal da Relação


Porque a Violência Doméstica não é um probema meu ou teu, mas sim uma questão que envolve a nossa dignidade, convido-te a comparecer e a passar a palavra.
Quinta-feira, 6 de Outubro
8:00 - 11:00
Junto ao Tribunal da Relação de Évora.

Mulheres em Acção pela Justiça contra a violência Doméstica
porque esta é uma questão que nos toca a todas, não pudemos deixar de a discutir: no mercado, no café, no trabalho... da discussão surgiu o desejo de tornar pública a nossa opinião:
- o Estado tem que se comprometer com as mulheres na erradicação desta ignomínia;
- a Justiça deve agir de forma exemplar punindo os agressores e apoiando as vítimas (a aplicação de multas, nestes crimes, não é a punição adequada!)
É porque queremos que fique bem claro que nos sentimos agredidas e insultadas com esta decisão, que vamos sair à rua!"
 
Notícia retirada de : http://acincotons.blogspot.com/2011/10/evora-accao-contra-violencia-domestica.html

terça-feira, 31 de maio de 2011

Violência doméstica em Portugal

Em 2009 foram registados 30 543 casos de violência doméstica em Portugal. As regiões de Lisboa e Porto foram as mais afectadas, com respectivamente 7522 e 6562 casos denunciados. No distrito da Guarda foi onde se registaram menos casos de violência doméstica (260). Já de seguida podemos ver os casos representados por regiões:
·         Açores – 1302 casos registados
·         Madeira – 1020 casos registados
·         Aveiro – 1929 casos registados
·         Beja – 275 casos registados
·         Braga – 1635 casos registados
·         Bragança – 283 casos registados
·         Castelo Branco – 433 casos registados
·         Coimbra – 1091 casos registados
·         Évora – 387 casos registados
·         Faro – 1369 casos registados
·         Guarda – 260 casos registados
·         Leiria – 1165 casos registados
·         Lisboa – 7522 casos registados
·         Portalegre – 286 casos registados
·         Porto – 6562 casos registados
·         Santarém – 888 casos registados
·         Setúbal – 2400 casos registados
·         Viana do castelo – 584 casos registados
·         Vila Real – 415 casos registados

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Perfis de violência doméstica

  •  A Vítima:
Mulher (casada 85%/ União de facto 53%)
Entre os 25 e 45 anos (53%)
É quem denuncia a situação de violência (89%)
Habilitações literárias = ou inferior ao 9ºano (72%)
Activa ou empregada (54%)
Não depende economicamente do agressor (77%)
Já foi vítima de violência no passado (51)


  •  O Agressor:
Homem (casado 88%/ união de facto (54%)
25 a 45 anos ( 57,8%)
Habilitações = ou inferior ao 9º ano (78%)
Activo ou empregado (54%)
Não depende economicamente da vítima (86%)
Possui ou usa arma (16%)
Consome álcool habitualmente (46%)
Consome drogas habitualmente (11%)


  •  A Agressão:
Acontece dentro de casa (80%)
Tem precedentes anteriores (51%)
É física (76%) e também psicológica (56%)
É precipitada pelo consumo de álcool ou drogas (34%)
É motivada por questões económicas (16%)
É motivada por ameaças de abandono (14%)


http://noticias.sapo.pt/especial/violencia_domestica//infografias/2011/02/22/perfis_de_viol_ncia_dom_stica/index.html

sábado, 30 de abril de 2011

Entrevista a uma vítima de violência doméstica

O grupo de área de projecto, com fins académicos, decidiu fazer uma entrevista a uma vítima de violência doméstica. Encontrámos um local que abrigava vítimas de violência doméstica e foi aceite a realização da entrevista por parte da instituição. Seguidamente serão mostradas informações sobre a vítima e o seu caso, previamente modificadas, para não expormos informações privadas sobre a vítima.
Após dois anos de relação com o seu companheiro, as agressões começaram a surgir. Inicialmente, a vítima notou algumas alterações comportamentais do parceiro, mas não as considerou relevantes. Pouco tempo depois, a vítima reparou que o parceiro “enervava-se com muita frequência e era agressivo” não só com ela mas também já com os filhos. Ela pensa que a mudança se tenha verificado devido à falta de dinheiro, pois só ela trabalhava e o dinheiro “ não chegava para os vícios” do companheiro, tornando-se agressivo.
A vítima em questão tentou superar esta fase de agressões, muitas vezes desistindo de lutar, mas durante 10 anos, ao pensar nos filhos tinha a esperança “que um dia tudo iria acabar”.
Após esta etapa complicada da sua vida, não pensa em ter uma nova relação amorosa, pois afirma que quer organizar a sua vida, “dar estabilidade” aos seus filhos e “levantar a auto-estima”. Assegura também que, muito provavelmente, não conseguirá ter novamente uma nova relação pois não conseguiria confiar totalmente num novo parceiro.
No final da entrevista pedimos à vítima que nos deixasse uma mensagem a outras pessoas que passaram ou passam pelo mesmo:
“Diria a todas as pessoas que são vítimas de violência doméstica que devem ter muita coragem para acabar com isso e pedirem ajuda, porque só assim podem tentar ser felizes um dia.
Digam não à violência! Chega de sofrer por quem nos faz mal!”
Já sabe, se é vítima de violência doméstica não tenha medo de dizer, contacte a APAV ou dirija-se junto às autoridades de segurança pública.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Violência no Namoro

  Devido a hoje ser o Dia dos Namorados, o grupo lembrou-se de postar uma nova publicação com o intuito de dar ênfase à Violência no Namoro.

  Este tema trata-se de um acto de violência, pontual ou contínuo, cometido por um dos parceiros numa relação amorosa. Acontece quando um dos parceiros exerce poder e controlo sobre o outro com vista a conseguir o que pretende.
  A violência no namoro é identificada através de maus tratos físicos e psicológicos, abusos e violências sexuais, intimidações, humilhações, etc. E é causada normalmente por ciúmes possessivos, perturbações psicológicas, uso de álcool e drogas, etc.
  Esta práctica, é pois considerada um crime público punível por lei e integra-se no quadro legal da violência doméstica.
  Em Portugal estima-se que uma em cada quatro jovens seja vítima de violência no namoro.

  Entre as consequências da violência no namoro, destacamos:
  • Perda de apetite
  • Nódoas negras no corpo e/ou no rosto
  • Nervosismo
  • Tristeza
  • Ansiedade
  • Sentimentos de culpa
  • Baixa auto-estima
  • Depressão
  • Isolamento
  • Gravidez indesejada
  • Doenças sexualmente transmissíveis
  • Baixo rendimento escolar ou abandono escolar
  • Suicídio

  Embora exista alguns casos de violência por parte das raparigas, na maioria dos casos é exercida pelos rapazes.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Violência doméstica, quem pratica?

Homem, 26 a 55 anos, casado, com ou sem escolaridade, é o perfil do agressor. Pode ser o seu vizinho.
Segundo o relatório estatístico de 2008 da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, os homens entre os 36 e os 45 anos são os principais autores de crime de violência doméstica (17,8%), seguidos do escalão etário entre os 46 e os 55 anos (11,5%) e do segmento entre os 26 e os 35 anos (10,8%).
De acordo com a APAV, nove em cada dez agressores são do sexo masculino, na maioria casados (56,1%) ou a viverem em união de facto (14,9%). Os divorciados são responsáveis por apenas 5% das agressões, sendo que ao nível do grau de ensino a distribuição é homogénea, ainda que sobressaia o elevado número de agressores com formação superior (7,2%).
Por profissões, os operários da construção civil e similares lideram o ranking, seguidos da área de serviços de protecção e segurança.
Quanto às vítimas refira-se que a APAV assinalou 16832 crimes de violência doméstica, 90% dos 18669 que chegaram ao conhecimento da Associação em 2008.
No primeiro semestre de 2009, o número de pedidos de apoio em relação a casos de violência doméstica é de 8496 (ver aqui).
Já o Observatório das Mulheres Assassinadas, promovido pela União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), contou 45 homicídios em Portugal, em 2008, número que este ano já vai em 25 vítimas, uma delas Deolinda Rodrigues, 36 anos, morta pelo companheiro, de 47 anos, com um tiro de caçadeira, em Silves.